A REVOLUÇÃO
DOS UNICÓRNIOS
Cassy, o Bicha
Cassy teve o nome americanizado pelos pais, soando Kessy e não Cassy, como deveria. Nasceu no sertão em uma cidade pequena, mas nada como os sulistas costumam imaginar que seja o sertão. Tinha uma casa confortável, apesar de humilde, amigos nas ruas e a vida de um pobre, mas sobrevivente, brasileiro.
Cassy almejava mais para a própria vida e viu na educação sua salvação. Foi em busca do sonho: ser Doutor, especializado em história brasileira. Um pé na frente do outro, Cassy conquistou tudo que sempre quis, apesar de brilhar menos do que imaginava.
A carreira acadêmica lhe tirou o tempo para amar, mas mesmo assim ele vivia. Em Fortaleza, onde passou boa parte da vida adulta, aproveitava a comunidade LGBTQIAP+ forte. Fez amigos, conheceu paixões, se divertiu e até pensou em adotar um gato.
Mas o Rei apareceu. Depois da pandemia que levou seus pais, houve o maior golpe já visto pelo Brasil. O Rei tomou o poder, sentou no trono e proibiu Cassy e seus amigos de usar rosa e de ser qualquer coisa que não fosse o "homem de bem". Após ver um de seus amigos sendo morto por não seguir as regras, Cassy fugiu para a cidadezinha de onde nasceu.
Sem seus pais, mortos pela doença, escolheu se esconder até que tudo se resolvesse sozinho, ou criasse coragem.
Cassy, foi inspirado em
Brindes pelo apoio
A Revolução dos Unicórnios é um projeto independente, sem grande financiador e nem milhares para investir em divulgação. Por isso, cada pessoa que nos ajudou a divulgar o lançamento de "Cassy, o Bicha" recebeu um kit de brindes de graça.
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🦄 leia "Cassy, o Bicha" agora!
Cassy nasceu no sertão nordestino com o básico e sonhou alto. Ele conquistou sua educação, sua liberdade financeira e sentimental, e também o orgulho de ser.
Mas, em 2022, isso foi tirado dele e de outros milhões de brasileiros. Após uma tensa eleição presidencial, um dos candidatos, descontente com o resultado, reuniu seus apoiadores e aplicou um golpe.
Após o golpe tudo mudou rápido. O Brasil passou a ser chamado de Reino de Deus, a polícia e militares foram reforjados, passando a ser Arcanjos quase onipotentes, e o Presidente virou Rei, um Rei Messiânico, segundo ele mesmo.
Cassy perde tudo que conquistou e foge, se escondendo na antiga casa dos seus pais. Ele sobrevive fingindo não ser quem é, buscando uma saída do terror na mentira.
Após dois anos de negacionismo, ele encontra a solução em um chapéu de bacamarteiro e uma antiga escritura gaúcha, de terras onde seus ancestrais foram expulsos pelo racismo. Cassy buscará no passado o que lhe foi negado no presente usando a única linguagem que sobreviveu: a violência.
🥰 AVALIAÇÕES 🥰
Ayla, a Tamanduá
Ayla mora em Xapuri, uma pequena cidade do Acre, onde também faz parte de uma ONG de proteção da fauna local. Mora com a mãe, o pai não se sabe onde foi parar, e é apaixonada por um tamanduá-bandeira que resgatou.
Em um dia comum, por acaso, estava na hora certa e lugar certo para evitar uma chacina na escola perto da ONG. Da sua ação heroica ficou com a espada do quase assassino, e uma ameaça de morte.
Acusada por crimes que não cometeu, Ayla precisa fugir de Xapuri para proteger sua mãe e a si mesma dos arcanjos. Ela busca sua verdadeira liberdade em Rio Branco e com os rebeldes, mas acaba se envolvendo em ações maiores que sua própria recompensa de R$10 mil.
A Revolução dos Unicórnios é um projeto independente, sem grande financiador e nem milhares para investir em divulgação. Por isso, sua ajuda a espalhar "A Revolução dos Unicórnios" merece um presente.
Brindes pelo apoio
Conheça os brindes ganhados por quem nos apoiou na divulgação de "Ayla, a Tamanduá"
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Tuiuiu, Romeu pós Golpe
Tuiuiú é um sujeito de Barra dos Garça, no MT, que se considera irresistível. Após o golpe ditatorial do Rei, que hoje comanda o Brasil com regras absurdas e preconceituosas, o conquistador teve que se limitar a ficar apenas com mulheres em público. Mas isso não significa que no sigilo nada aconteça.
Um Príncipe aparece em Barra. Filho do Rei e com olheiras fundas seu nome é Rian. O Príncipe demonstra interesse em Tuiuiú e após algumas provocações e momentos de tensão, os dois percebem que é melhor ficar juntos, com o risco de serem mortos, do que suportar a dor e aceitar que é errado.
@NaoSou1Unicornio não é uma conta de Instagram, mas sim uma causa em 2024. Onde a mídia é controlada pelo Rei, apenas em @NaoSou1Unicornio tem a coragem de trazer a verdade e expor as crueldades e injustiças.
Por isso, além de comunicador, @NaoSou1Unicornio se tornou o nome da resistência dos brasileiros que não aceitam a nova monarquia. Quem quer lutar, de qualquer forma, sempre encontra seus iguais aqui.
Mas nem sempre foi assim. @NaoSou1Unicornio era apenas o @ de Instagram de uma menina paulistana que sofria tanto bullying, que preferiu se esconder atrás de um desenho seu.
O nome surgiu quando o Rei, ainda presidente, declarou "Essas pessoas criticam meu governo porque querem ser tratadas de forma especial, como se fossem unicórnios". Lentamente, contando sobre as violências do Rei, e apontando o possível golpe, ela se tornou famosa.
E quando mostrou a cara, correndo todos os riscos possíveis, virou um símbolo de esperança e luta.
Lucas de Lucca
criador de "A Revolução dos Unicórnios"
Lucas estreou como escritor com O Corvo Negro (Independente), em 2016, após receber a premiação do FMC de Bento Gonçalves, competição que ganharia novamente no ano seguinte, com Nova Rajux (Novo Século) e A Primeira Profecia (Independente).
Atuou como coordenador de projetos culturais e artísticos de 2016 a 2019, fazendo parte de mais de 30 eventos e produtos artísticos.
Em 2018 fundou a Flyve, uma editora que publica livros de autores brasileiros, com selos que viabilizam a construção de carreira individual.
Como palestrante e oficineiro, já participou de mais de 100 experiências, inclusive ao lado de autores renomados nacional e internacionalmente como Affonso Solano, Christopher Kastensmidt e Pedro Guerra.